A Bíblia nos ensina que o homem e a família que prospera, têm o seu prazer na Lei do Senhor a quem teme e anda nos Seus caminhos (Sl 128). Os filhos são herança do Senhor para serem bem cuidados, educados e pastoreados conforme a Sua Palavra, sendo os pais, os privilegiados e principais responsáveis por todo esse cuidado.
Contrário a esses fundamentos, há um novo modelo de família e novos padrões sendo discutidos e apresentados pela nossa sociedade. Um desses desvios, diz respeito à sexualidade das crianças.
Gostaria de alertar os pais, educadores e líderes, para algumas questões que devem nos preocupar sobre iniciativas de alguns movimentos em nosso País que defendem a concessão de autonomia sexual a crianças. Como resultado de políticas públicas e estratégias da mídia, partidos políticos e organizações sociais, a erotização precoce da infância no Brasil tem avançado. Lamentavelmente educadores no seu ambiente escolar, propagam o ‘direito ao prazer sexual’ a crianças, em claro estímulo à pedofilia. Precisamos estar muito atentos quanto à orientação e educação sexual que devemos dar às crianças e ao que nossos filhos estão recebendo dos seus educadores. Ao ler recentemente o livreto “ Educação Sexual para Crianças”da autoria de Guilherme Schelb (Ex Promotor de Justiça da Infância e Procurador a República), considerei a importância de despertar os pais para cuidados indispensáveis em defesa dos direitos da criança e, como cristãos, em defesa da verdade divina.
Os pais precisam considerar que a lei é expressa ao proibir a exibição a crianças de fotos, imagens ou desenhos obscenos, indicando ainda dois limites às revistas e publicações dirigidas ao público infanto-juvenil: os valores éticos e sociais da pessoa e da família. É importante considerar, também, que o Conselho Federal de Psicologia reconhece que ‘ além da menor experiência de vida e de menor acúmulo de conhecimentos, a criança ainda não possui a sofisticação intelectual para abstrair as leis (físicas e sociais) que regem o mundo, para avaliar criticamente os discursos que outros
fazem a seu respeito’. Os pais não devem ser negligentes, mas sim, muito cuidadosos quanto ao que os seus filhos estão vendo ou recebendo na escola, através de revistas, televisão, internet e mesmo nas músicas que ouvem.
Outra questão relevante é considerar que conforme a Lei é direito fundamental da criança, desde seu nascimento, ser respeitada, preservada e educada conforme sua identidade biológica de sexo. Os costumes sociais que reforçam a identidade biológica de sexo da criança como nome, roupas, brinquedos, entre outros, decorrem desse direito. Combater preconceitos ou discriminação injusta não pode servir de pretexto para a violação de direitos das crianças.
Pais, estejam atentos e verifiquem se seus filhos não estão sendo expostos a orientações sobre sexualidade que além de caracterizarem violações dos direitos da criança, são contrários à teologia bíblica do sexo e à beleza da sexualidade que agrada e glorifica a Deus, claramente apresentada nas Escrituras Sagradas! Considerem alguns passos importantes:
1. Ensinem seus filhos sobre a sexualidade segundo instrução bíblica.
2. Ensinem seus filhos sobre a pecaminosidade do coração humano e os perigos do pecado sexual.
3. Certifiquem-se que seus filhos não estejam recebendo orientações que transgridam o Estatuto da Criança ou sejam contrários à orientação bíblica. Inteirem-se sobre o conteúdo escolar, participem das reuniões na escola, estejam atentos!
4. Orem regularmente por seus filhos e dependa da graça de Deus para instruí-los firmemente no caminho da Sabedoria.
5. Apresente o Evangelho aos seus filhos, pois é o poder de Deus para a salvação e para uma vida transformada.
6. Participe do Seminário “Criação de Filhos no Poder do Evangelho”, que acontecerá no dia 20/08, na IBCU.
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