Justificado eu fui, santificado eu sou, glorificado serei através de Cristo! A música “Salvo pela Graça” é marca carimbada no nosso louvor, e muitos domingos a cantamos juntos como igreja. Ela é teologicamente rica e nos faz refletir sobre a manifestação de Deus em nossas vidas no passado, presente e futuro: fomos salvos pelo sangue de Cristo; somos santificados por Ele (Hb 10.10-14); e seremos glorificados quando Ele voltar (Cl 3.1-4). Nosso papel agora é viver em santificação!
A conversão é o momento mais importante da vida do crente até então. Após a justificação, começa o processo de santificação, que nos torna mais parecidos com Jesus, abandonando antigos hábitos. Porém, muitos acham que já alcançaram a maturidade espiritual máxima. Esse pensamento é errado, pois espiritualidade exige um relacionamento diário com Cristo. Ninguém se converte e já está pronto; todos precisam crescer por meio da oração, das Escrituras e da comunhão.
Outro equívoco é acreditar que a maturidade espiritual depende apenas de nós. Assim como a justificação vem de Deus, a santificação também vem d’Ele. Ela está conectada às disciplinas espirituais que Deus nos oferece: leitura bíblica, oração, confissão de pecados e outras práticas que aprofundam nossa devoção. A santificação é uma atividade ativa e passiva: buscamos uma vida piedosa, mas é Deus quem nos transforma.
Fomos salvos e aguardamos ansiosamente a glorificação! Viver em santidade significa glorificar a Deus. Refletimos Cristo, mesmo que ainda não plenamente, enquanto aguardamos o dia em que não haverá tristeza nem dor. Hoje conhecemos em parte, mas um dia conheceremos plenamente (1 Co 13.12). Cada momento da vida cristã deve glorificar a Deus, mostrando nossa esperança certa naquilo que virá (Hb 11.1). A eternidade já começou!
Eduardo Cosme
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