Quando frequentamos os primeiros anos da escola somos expostos a versões de fatos históricos que nem sempre são verdadeiros. Quem descobriu o Brasil? Como foi o grito da independência? Por que nos tornamos uma república? Ouvimos versões fantásticas e heroicas que somente os anos e mais estudo e leitura podem nos trazer os esclarecimentos dos fatos.
Quando porém se trata de certos assuntos como Páscoa, torna-se assustador como a versão passada no início da vida seja tão distorcida da realidade dos fatos. Na primeira Páscoa não havia coelhinho, mas sim cordeiro; não havia chocolate doce, mas ervas amargas; não havia proibição de comer carne, mas orientação a que se comesse todo o cordeiro. Nos lares em que ainda se preserva a oportunidade de uma refeição e um encontro em família, esse ainda preserva um dos aspectos da Páscoa que deveria ser festejada em família.
Podemos dizer então que a Páscoa era uma festa em que se celebrava algo. Esta celebração apontava para o passado e para o futuro. Quanto ao passado, ela era a celebração do povo de Israel pela sua libertação. Eles haviam sido feitos escravos dos egípcios por cerca de 400 anos, e finalmente Deus os libertara através da liderança de Moisés. Além deste aspecto comemorativo, a Páscoa tinha uma função profética, pois ela anunciava uma libertação futura e universal de todo homem, pois este estava separado de Deus. Ela anunciava a vinda de um libertador, que como um cordeiro seria morto para que a vida fosse compartilhada.
Hoje temos a oportunidade de ouvir a obra Vivo está! de Claire Cloninger e Gary Rhodes, que nos anuncia e explica a Páscoa. Que todos nós aproveitemos desta oportunidade de aprender o que é a Páscoa e que valor tem para cada um de nós.
Sejam todos bem-vindos!
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